Os playgrounds desempenham um papel essencial no desenvolvimento das crianças como um todo.
Além de serem locais de diversão, esses espaços são verdadeiros aliados na promoção da saúde física, mental e social. Estudos recentes, como a revisão de âmbito conduzida por Schipperijn et al. (2023), confirmam os impactos positivos de playgrounds bem projetados no bem-estar infantil.
Neste artigo, vamos mostrar como os playgrounds influenciam em cada aspecto da saúde das crianças, com dados concretos e insights baseados em evidências. Confira!
Por que os playgrounds são essenciais para as nossas crianças?
De acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança (1989), “toda criança tem o direito de descansar, relaxar, brincar e participar de atividades culturais e criativas“.
Algumas pesquisas indicam que brincadeiras ativas ao ar livre são fundamentais para o desenvolvimento físico e mental das crianças, sobretudo em uma era onde apenas 27% a 33% delas atingem os níveis recomendados de atividade física diária (OMS, 2019).
Aqui estão alguns dos benefícios comprovados:
- Atividade moderada a vigorosa (AFMV): playgrounds projetados com marcações no solo e estruturas dinâmicas aumentam significativamente os níveis de movimento das crianças (Ridgers et al., 2010). Estudos demonstram que intervenções simples, como a adição de marcações coloridas, podem elevar a atividade em até 20%;
- Desenvolvimento motor: espaços que incluem balanços, escorregadores e estruturas de escalada estimulam habilidades motoras como coordenação, equilíbrio e força (Tortella et al., 2016). Esses benefícios são ainda mais evidentes em playgrounds que incorporam elementos naturais e desafiadores;
- Controle de peso: a atividade física regular em playgrounds também contribui para a prevenção da obesidade infantil, criando hábitos saudáveis que podem perdurar por toda a vida.
Benefícios mentais: reduzindo o estresse e estimulando a criatividade
A saúde mental das crianças é essencialmente impactada pelas experiências de brincadeira. Espaços bem projetados oferecem uma série de benefícios psicológicos. Entre eles, podemos destacar:
- Bem-estar emocional: estudos indicam que playgrounds verdes, que incorporam áreas com vegetação e sombras naturais, reduzem significativamente os níveis de estresse infantil (Amicone et al., 2018). Esses ambientes também promovem sensações de calma e relaxamento;
- Autoestima e resiliência: o enfrentamento de desafios físicos, como atravessar pontes suspensas ou escalar estruturas, aumenta a confiança e a perseverança das crianças (Yuill et al., 2007);
- Estímulo à criatividade: ambientes que permitem brincadeiras livres e espontâneas favorecem o desenvolvimento cognitivo e a solução criativa de problemas (Schipperijn et al., 2023).
Interações sociais: fomentando conexões e inclusão
Os playgrounds são espaços onde as crianças aprendem habilidades sociais essenciais. Benefícios notáveis incluem:
- Formação de laços de amizade: espaços compartilhados incentivam a cooperação, a empatia e a resolução de conflitos;
- Inclusão: playgrounds adaptados para crianças com deficiência permitem participação igualitária, promovendo equidade e interação entre crianças de diferentes habilidades (Moore et al., 2020);
- Fortalecimento comunitário: espaços como esses também conectam famílias, criando redes de apoio dentro da comunidade.
Playgrounds verdes: uma tendência que transforma
A integração de elementos naturais nos playgrounds tem se destacado como uma tendência revolucionária, trazendo benefícios significativos:
- Restauração cognitiva: espaços verdes ajudam as crianças a recuperar o foco e reduzir a fadiga mental (Van Dijk-Wesselius et al., 2018);
- Estímulo ao comportamento colaborativo: estudos mostram que playgrounds verdes incentivam brincadeiras cooperativas e reduzem comportamentos competitivos excessivos;
- Conexão com a natureza: crianças que interagem com ambientes naturais desenvolvem maior sensibilidade ambiental e senso de responsabilidade pelo planeta.
Design baseado em evidências: recomendações para um planejamento eficaz
De acordo com Schipperijn et al. (2023), algumas diretrizes fundamentais para a criação de playgrounds eficazes incluem:
- Variedade de estruturas: equipamentos diversificados atendem às diferentes preferências e habilidades das criança;
- Elementos naturais: a incorporação de árvores, áreas gramadas e sombras melhora a estética e promove o bem-estar geral;
- Segurança: espaços bem planejados minimizam riscos e permitem que as crianças explorem livremente sem comprometer sua segurança;
- Participação das crianças: incluir as crianças no processo de design garante que os espaços atendam às suas necessidades e interesses.
Formento Playgrounds: liderando com inovação e compromisso
Na Formento Playgrounds, acreditamos que cada playground, além de um espaço de diversão, deve ser um agente de transformação na vida das crianças e das suas comunidades. Por isso, investimos em:
- Materiais sustentáveis: nossos equipamentos são projetados para minimizar impactos ambientais, o que garante um futuro melhor para todos;
- Inclusão: desenvolvemos espaços que atendem a todas as crianças, independentemente de suas habilidades;
- Inovação: incorporamos tecnologias e elementos modernos que tornam nossos playgrounds atrativos e funcionalmente superiores.
Conclusão: por que os playgrounds importam?
Os playgrounds são muito mais do que estruturas físicas; eles são pilares para o desenvolvimento infantil. Ao promoverem atividade física, bem-estar mental e interações sociais positivas, esses espaços impactam diretamente a qualidade de vida das crianças e de suas comunidades.
Na Formento Playgrounds, nos dedicamos a criar soluções que não apenas atendam às necessidades das crianças, mas também contribuam para um mundo mais inclusivo e saudável. Convidamos você a explorar nossas soluções e se juntar a nós nessa missão de transformar vidas por meio da brincadeira.
Fale com a Formento Playgrounds
📞 WhatsApp: 0800.0800.069
📸 Instagram: @formentoplaygrounds
📧 E-mail: atendimento@formento.com.br
Referências Bibliográficas
- Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança. Disponível em: https://www.unicef.org/child-rights-convention/convention-text.
- Organização Mundial da Saúde. Diretrizes sobre atividade física e comportamento sedentário. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789240015128.
- Ridgers, N. D., Stratton, G., & Fairclough, S. J. (2010). Níveis de atividade física de crianças durante o recreio escolar: um estudo de intervenção quase experimental. Disponível em: https://doi.org/10.1123/jpah.7.2.167.
- Tortella, P., Haga, M., Loras, H., Sigmundsson, H., & Fumagalli, G. (2016). Desenvolvimento de habilidades motoras em crianças pré-escolares italianas. Disponível em: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0160244.
- Amicone, G., Petruccelli, I., De Dominicis, S., et al. (2018). Green Breaks: O efeito restaurador das áreas verdes. Disponível em: https://doi.org/10.3389/fpsyg.2018.01579.
- Yuill, N., Strieth, S., Roake, C., Aspden, R., & Todd, B. (2007). Projetando um playground para crianças com transtornos do espectro autista. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s10803-006-0241-8.
- Schipperijn, J., et al. (2023). O papel dos parques infantis na promoção da saúde das crianças: uma revisão de âmbito. Disponível em: https://doi.org/10.1186/s12966-024-01618-2.
- Van Dijk-Wesselius, J. E., et al. (2018). O impacto da ecologização de pátios escolares. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.landurbplan.2018.08.003.